PROFESSORES DE SANTA LUZIA QUESTIONAM EDITAL DA PREFEITURA: “AFINAL, ESTAMOS VIVENDO EM QUE TEMPO DA HISTÓRIA?”

 PROFESSORES DE SANTA LUZIA QUESTIONAM EDITAL DA PREFEITURA: “AFINAL, ESTAMOS VIVENDO EM QUE TEMPO DA HISTÓRIA?”

Professores de Santa Luzia questionam edital da Prefeitura: “Afinal, estamos vivendo em que tempo da história?”

A publicação de um edital recente pela Prefeitura de Santa Luzia, através da Secretaria Municipal de Educação, gerou revolta entre professores da rede pública. O motivo? O documento, divulgado na tarde/noite do dia 8 de julho, estabelece critérios que restringem a participação no processo apenas àqueles que tivessem se inscrito em uma formação ofertada pela própria Secretaria — com início já às 8h do dia seguinte, 9 de julho.

A formação, anunciada previamente em um card institucional nas redes sociais, aconteceria nos dias 9, 10 e 11 de julho, sob o título “Curso de Gestão Educacional”. No entanto, até a publicação do edital, não havia sido divulgado publicamente nenhum link de inscrição. Para muitos, na prática, sequer houve tempo hábil para que os interessados pudessem se inscrever.

“A gente soube do curso pelo card, mas não tinha onde se inscrever. Aí do nada, sai um edital à noite, obrigando a participação pra quem quisesse concorrer a algo, sem aviso, sem consulta, sem diálogo. É um desrespeito com a categoria”, comentou uma professora.

Outro servidor, desabafa: “Publicam o edital nas caladas, sem ouvir ninguém. E ainda colocam como critério algo que nem todos ficaram sabendo a tempo. Afinal, estamos vivendo em que tempo da história?”

A falta de posicionamento do sindicato também é alvo de críticas. “Alguém me explica quem são os sábios por trás disso? Cadê a APLB? Cadê os representantes dos professores?”, questiona outro educador.

O sentimento é de frustração entre os profissionais da educação, que esperavam, no mínimo, respeito, transparência e participação nas decisões que impactam diretamente suas carreiras. Para muitos, o episódio representa mais um capítulo da desvalorização histórica da categoria.

Até o momento, nem a Secretaria de Educação nem a APLB emitiram nota oficial sobre o caso.

O Verdadeiro

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